sábado, 17 de outubro de 2009

Trash catarinense na Babilônia


Tá acontecendo em São Paulo, de 13 a 18 de outubro, o Ciclo de Cinema Independente Brasileiro, no Cine Olido, com ingressos a R$1,00 a inteira e R$0,50 a meia. Quem está por lá debatendo a cenda independente e apresentando seu novo filme "Ninguém deve morrer" é o cineasta Peter Baiestorf, catarinense de Palmitos.

Adepto do cinema mais que trash, criador e mentor intelectual da Canibal Filmes, Baiestorf, precursor do cinema independente catarinense, sofre influências de diretores como John Waters, George Kuchar e José Mojica Marins.

Criador da estética Kanibaru Sinema, que defende filmes feitos de qualquer jeito e com zero de orçamento,Baiestorf é o responsável pelo "Manifesto Canibal", texto escrito em parceria com César Sousa e que define os alicerces da estética Kanibaru.

Não espere lindas histórias de amor de uma pessoa que tem filmes com nome de "Arrombada: vou mijar na porra do seu túmulo!!!" (2007) e "Vadias do Sexo Sangrento"(2008). Em "Ningúém deve morrer", que foi lançado em Curitiba no dia 9 de outubro, é contada a história de um fazendeiro do oeste catarinense que anda atrás de um peão para matar porque o infeliz não quis "comer" uma vaca em um de seus filmes de zoofilia.

Não encontrei o trailer do novo filme, mas abaixo segue o trailer do "Eles comem sua carne"(1996) para você ver o estilo do cara, que sempre usa uns sons pesados, tipo hardcore e death metal nas trilhas sonoras. Também vale a pena conferir o artigo do Roberto Marcelo Caresia, do site Boca do Inferno que traça um panorama e sínteses de alguns dos filmes do Baiestorf. Haja estômago!!!





                                                                                                                      por Dani Pacheco

Nenhum comentário:

Postar um comentário